Já prestaram atenção que hoje em dia há uma disputa de quem sofre mais? Ou quem é mais preocupado?
A sociedade criou um conceito de que quanto mais ocupado você é mais valor você tem. A pessoa que vive uma vida despreocupada (se é que existe alguém assim hoje) é taxado como vagabundo(a).
Uma pessoa que procura uma vida mais leve é "folgado" e aceitou a mediocridade.
Até que ponto ir? Quem define as regras? Aonde chegar? Com certeza não estamos sendo nós mesmos, chegamos a um ponto em que nossa vida é ditada por outras pessoas que não sabem absolutamente nada de nós.
E tudo isso por quê?
Sempre achei estranho a ideia de que uma pessoa fosse definida por aquilo que ela faz ou possui, por mais que seja clichê dizer que ninguém é o que tem, na prática isso não funciona.
A sociedade atual "valoriza" quem mais corre atrás do vento, é uma corrida infinita de ratos. Como resultado vem as insatisfações, doenças e vazio existencial.
É importante traçar objetivos para alcançar algo específico, mas não de forma desenfreada, insana, brutal, vil.
No meio de tudo isso é importante criar um tempo para respirar, se aproximar da natureza, pintar, caminhar, enfim fazer algo que desacelere. Que nos traga para o presente, que afinal é tudo que temos.
Abaixo um vídeo muito interessante que mostra a busca desenfreada por "mais".
https://youtu.be/eGh5T5IP9Jg